Sunday, April 30, 2006

O deserto que se chama vida,,,

Num sufuco de morte, caminho por entre espinhos
Que me fazem sangrar a alma, numa hemorragia não perceptível
Disfarçada por sorrisos vagos, irónicos e mentirosos
E agonizado pelos gritos de uma voz não audível...

Nas minhas veias incendiadas pelas chamas ardentes da Paixão
Correm as cinzas de um sentimento que o tempo desvasnesceu
Apagando da memória dos vivos aquela magia passada
Aquela que é descrita por grandes poetas, mas que agora morreu...

Do céu chovem lágrimas choradas pelos anjos
E que me acertam, rasgando-me a pele e inundando-me de dor
Só eles sabem o sofrimento, as mágoas e a angústia
Que se vive após um desgosto de amor...

Envolvo-me no desejo, abráço-me à ilusão
Faço amor com a esperança, mas só encontro a solidão...
Perco-me em sonhos, alimentando-me do passado
E ficarei para semprecom o cheiro do teu corpo no meu, bem marcado...

Nas profundezas do teu olhar coloquei o meu coração
Que bombeando felicidade, nem deu pelo teu desaparecimento
Quando despertei, oh, que tarde já era, so me restou o vazio
E fiquei perdido entre os caminhos da saudade e do esquecimento...

Friday, October 14, 2005

Ferido pelas garras da saudade

Ouvi-te ontem, amor, susurrar o meu nome
Num gesto de paixão, num segundo de alegria
Gemendo de prazer, num orgasmo de euforia
Fundimo-nos num só Ser, minha mais perfeita Mulher
Que o destino no trilho da Vida pôde escolher

Acaricio-te o rosto, molhas-me o corpo de beijos
Com a doce saliva que expele da tua boca
Entrego-me ao teu corpo, numa dança sensual e louca,
Partlhamos segredos, contas-me todos os teus desejos
Para me fazeres feliz para toda a Eternidade!!!
Mas hoje! Hoje, ferido nas garras da Saudade
Encaro o Outrora, em que tudo foi belo
E vejo um Homem feliz, um Homem que já não voltará a sê-lo...

Recordações que me perseguem e fustigam o cérebro
Deixando-me invadido de suor e de lágrimas
Que me escorrem pelo corpo nesta tempestade interior
Procuro-te neste luar que ilumina minhas pegadas
Numa noite prateada em que não te encontro, minha Amada...

Partiste... E contigo levaste a minha Vida
Anseio pelo teu olhar que me enfeitiça
E que me hipnotiza neste doce veneno que mata sem doer
Nesta existência que se apaga, que incendeia o meu Querer
E que lhe vê roubarem a semente mais querida...

Mas espero! E continuarei sempre à espera
Numa esperança que ilumina toda a minha noite
Uma noite que dura vários anos, qual quimera
E que um dia verá entrar um raio de sol luminoso
Por entre espinhos de saudade, romperá desilusões
Concretizando o meu coração as mais esperadas ambições
De te ter de novo para mim, fazendo Amor
Acarinhando-te a face, num momento tão fogoso
Que deixará os nossos corpos cobertos de suor...

Cerro os olhos... E na escuridão da noite
O vento traz-me o perfume da tua pele
Inspiro... Sorrio ao pensar que afinal
Poderás estar mais perto do que eu pensava
A Mulher mais completa , aquela que tanto amava
Está mesmo dentro de mim, numsentimento sem igual...

Saudade

Quero ver-te no espelho da minh alma
Sorrindo, abrindo trevas com o teu olhar de luz
Preenches-me com o teu amor, invocas a saudade
De quando te tocava, neste medo de te perder
Derramando lágrimas de paixão, enfrento a minha cruz
Atravessando vales de solidão, rezo para que não seja demasiado tarde
Para me perder na tua boca....

No abismo do Medo, procuro o teu Ser
Temendo a tua ausência ou a tua cruel indiferença
Questiono-me acerca do teu amor, do teu querer
Nuns dias o amor, noutros a frieza do olhar
Que me fere e que me mata lentamente
Sangue derramado de um olhar já de si vazio
Que alimenta esperanças, fazendo-me em vão esperar
Por uma felicidade vindoura, que existe em meus sonhos somente
Fazendo-me tecer sorrisos numa alma que soluça de frio
Num sentimento congelado pelo Tempo
Tão volátil como um grão de areia adormecido no vento
Que tomba num desero, julgando-se importante
Sendo, na verdade, apenas mais um entre os demais
Sou um mero corpo sem vontade de caminhar
Pelos trilhos de uma vida sarcástica e fingida
Toco nos teus lábios, sou o mais feliz Amante
Uma ave que esvoaça pelo mundo e pousa no teu cais
Pousando nos teus lábios, numa vontade intensa de te beijar
E de sarares, do meu coração, toda esta ferida
De um Homem que anseia pelo seu destino, louco errante
Num mundo selvagem, de medos e repressões
De olhares desconfiados que me reduzem a Nada
Tornando-me impotente perante esta Força que me assola
Oriunda das Trevas, das mais recôndidas profundezas
Impinginso-me feitiços de Morte, mundos de desilusões...

Em corpos de Amor e de Luz, rasgados por golpes de espada
Ser humano que transporta mágoas e choros na sacola
Plantando esperanças para depois colher tristezas
Anseio por ti, amor... cheirar o aroma da tua pele
Que me faz levitar até ao paraíso das Deusas
Com passos incertos, vagos e pesarosos
Olho para o teu corpo, reflectindo o Vazio
De um Amor enfermo de desejo, apodrecido na Esperança
Que anseia os teus lábios, mais doces que o mel...

Wednesday, September 07, 2005

No abismo do Medo...

No abismo do Medo, procuro o teu ser
Temendo a tua ausência ou a tua cruel indiferença
Questiono-me acerca do teu amor, do teu querer
Nuns dias o amor, noutros a frieza do olhar
Que me fere e que me mata lentamente
Sangue derramado de um olhar já vazio
Que alimenta esperanças, fazendo-me , em vão, esperar
Por uma felicidade vindoura, que existe em meus sonhos somente
Fazendo-me tecer sorrisos numa alma que soluça de frio
Num sentimento congelado pelo Tempo...

Tão volátil como um grão de areia adormecido no vento
Que tomba no deserto, julgando-se importante
Sendo, na verdade, apenas mais um entre os demais
Sou um mero corpo sem vontade de caminhar
Pelos trilhos de uma vida sarcástica e fingida
Toco nos teus lábios, sinto-me o mais feliz amante
Uma ave que esvoaça pelo mundo e que pousa no teu cais
Pousando nos teus lábios, numa vontade intensa de te beijar
E de sarares, do meu coração, toda esta ferida...

Homem que anseia pelo seu destino, louco errante
Num mundo selvagem, de medos e repressões
De olhares desconfiados que me reduzem a Nada
Tornando-me impotente perante esta força que me assola
Oriunda das Trevas, das mais recôndidas profundezas
Impingindo-me feitiços de Morte, mundos de desilusões...

Em corpos de Amor e de Luz, rasgados por golpes de espada
Ser humano que transporta mágoas e choros na sacola
Plantando esperanças para depois colher tristezas
Anseio por ti, amor... Cheirar o aroma da tua pele
Que me faz levitar até ao paraíso das Deusas
Com passos incertos, vagos e pesarosos
Olho para o teu corpo, reflectindo o Vazio
De um amor enfermo de desejo, apodrecido na esperança
Que anseia os teus beijos, mais doces que o mel...


Wednesday, August 17, 2005

Naufrago do teu corpo

De mão dada contigo, percorro os caminhos da vida
Deixando pegadas magoadas na areia gélida do amor
Cada passo percorrido, mais uma réstia de esperança que se ilumina
Em busca do Santo Graal, que rejubila com todo o seu esplendor...

Perante olhares indiscretos, enfrentamos os fantasmas da agonia
Digerimos os frutos apodrecidos da inveja e do ciúme
Encaramos consciências vanguardistas, deitamos de fora um sorriso
Exteriorizando um amor que nos arde as veias como lume...

Um sentimento que se sente sem se ver, que dói e que anima
Benção oriunda de um Olimpo em que tudo é pz e paixão
Magia caída dos Céus para dentro do nosso coração
Fazendo centilar a felicidade num vale de estrelas...

Nos teus olhos visito o paraíso e o inferno
Numa luta constante entre o ter e o dever
Na tua oca, por vezes Verão, noutras Inverno
Numas, a minha vontade, noutras, o teu querer...

Nesta noite fria de Verão, cerro os olhos e imagino
As tuas mãos no meu corpo, arrepiando-me de prazer
E o toque dos teus lábios na minha pele, doce veneno
Mas quando abro os olhos, vejo todo este sonho desaparecer...

Na tua boca, encontrei o Amor...

Quero deitar-te numa cama feita de rosas
E olhar para ti, bem fundo no teu coração
Beijar-te a face com todo o meu amor
Abraçar-te toda, pegar-te na mão...

E assim ficar o dia inteiro...
Perco-me nesses teus olhos que cabem o mundo lá dentro
O meu mundo, todo o meu ser
Quero percorrer-te com as minhas mãos, sentir o teu cheiro
Invadir a tua boca, acabar com este tormento
E saciar toda a minha fome, todo o meu querer...

Neste deserto de desilusão, deste-me a água da Esperança
Que faz brotar dentro de mim os mais puros sentimentos
Descubro-te em mim mesmo, tão lida, tão verdadeira
Numa paixão que me arrebata, em que todo o meu corpo balança
Fazendo-me esquecer todas as amarguras e ferimentos
Nunca amei, pequenina, nem nunca voltarei a amar desta maneira...

Meu coração explode de alegria quando te sinto perto de mim
MInhas veias incham de emoção de sentir a tua pele
Minha alma rebenta em sorrisos quando me tocas levemente
Quero unir o meu corpo com o teu, pois já não há amor assim
Sentir o teu aroma, o brilho dos teus olhos, a tua boca de mel
Num amor tão grande , que todo o meu corpo sente...

Sunday, June 12, 2005

Mar de ilusões

Sei que és um sonho, que é tudo ilusão
Hipérbole de Mulher, minha vida, minha obsessão
Amor que já não existe, luz que me encaminha
Por entre caminhos tortuosos da Vida, fatais labirintos
De sedução, transpiração e de vontade infinita
Deixando transparecer desejos de uma existência assaz bonita
A teu lado, sonhando acordado, fazendo-te minha
Cada vez que te toco ou que sopras a minha pele
Fazendo-te arrepiar de prazer, ouvindo o sussurro do mar
Penetrando a minha alma, sereia encantadora de corações
Que faz acordar sentimentos e que me hipnotiza todas as emoções
Quando já so tinha desilusõese melancolias por encontrar
Abriste a cortina da minha vida, fazendo-me voltar a amar...

Obrigado! Agradeço a Deus por existires em mim
Por fazeres parte do meu ser, a música que me alimenta
E que me faz esvoaçar por entre sonhos e pela magia
De uma mulher que me faz viver, sendo a luz do meu dia
Numa loucura de olhares que gritam sem fim
Num silêncio de morte, querendo te unir a mim num só beijo
Preenchendo-me de amor, destapando o amor e o desejo
De uma felicodade absoluta, sempre a teu lado
Fazendo-te minha esposa, serei teu eterno amado
Como os rios correm para o mar, corro para ti apaixonado
Sou um grão de areia na tua vida, neste areal de esperanças
Em que luto contra o oceano, resistindo a todos os obstáculos
Prendento-te ao meu corpo, num medo mórbido de te perder
Num sentimento tão grande que às vezes até faz sofrer...

Quero-te ver no espelho da minha alma
Sorrindo, abrindo trevas com o teu olhar de luz
Preenches-me com o teu amor, invocas a saudade
De não te poder tocar, neste medo de te perder
Derramando lágrimas de paixão, enfrento minha cruz
Atravessando vales de solidão, rezo para que não seja demasiado tarde
Para me perder na tua boca de mel...

Wednesday, May 11, 2005

No teu corpo, descubro-me

Errando por entre as falésias do Medo
Perco-me no teu corpo, procurando a Luz
O sol que faz brilhar a minha vida...
Atravessando vales de morte, percorro cadáveres
Que já mais não o são, cinza inexorável do Tempo
De seres que outrora sorriam, choravam, viviam
Mas que nos lençóis da dor repousaram
Entregando ao Criador suas preces e orações derradeiras
Temendo as consequências das atrocidades do corpo
Do prazer da carne, do prazer do momento
Derramam lágrimas aceboladas, fingindo sentir
Uma culpa inexistente, uma tristeza descomunal
Desta alma que vê lentamente o seu corpo partir
Deixando-o ao abandono, num glagelo sem igual...

Corpos como eu, como nós, que vagueamos
Neste mundo de aparências, de gestos mecanizados
Até à ultima morada, lápide congelada
Pelos Invernos rigorosos que sobrevoam nossa campa
Como se esses ventos uivantes transportassem almas
Que gritam e asobiam por não fazerem parte
Deste mundo dos vivos, da Terra amada...

Dentro de mim, sinto um peso, um torpor
De um Homem nómada, mas que quer habitar teu coração
Percorrendo corpos alheios, nunca encontrei morada
Só no fundo dos teus olhos encontro meu calor
Que me alimenta o sonho, que me faz lembrar que sou mais que nada
Apenas com um sorriso ou um contacto da tua mão...

Monday, April 18, 2005

Beijos na Escuridão

Ando pelo mundo à procura de uma Vida
De um amor sonhado a cada segundo
Aprendi a sofrer, enlouqueci e até morri
Mas ressuscitei, pois a Morte afastava-me de ti...

Essa Mulher fez-me perceber o significado da magia
Atravesso sonhos, escalo tormentos e enfrento infernos
Oh, quimera sensual que faz vibrar a minha alma
Corpo de luz que faz esconder a noite e brilhar o dia...

Esta doce melodia que ouço sempre quando desperto
-"Bom dia", dizes-me, enchendo-me o vazio de alegria
Beijas-me os lábios, fazendo-os tremer de desejo
Sinto-me dono da felicidade, um coração que rebenta de prazer
De um Homem que rejubila de emoção, que já não domina o seu ser...

Mas na profundeza dos teus olhos vejo o Adeus
Aquele que eternamente tentámos adiar, mas que nunca se deixou vencer
Meu corpo desfalece, entristecendo de mágoa e de dor
Abandonado à sua sorte, deixando-se morrer...

Na mais dura das realidades, choro por todos os meus poros
Inundando-me de solidão, afogando-me no vazio
Cruel devastação que me abrange, um castelo invadido e derrotado
Esqueleto moribundo e inerte atirado a um rio...

Mais uma vez apanhado nas tramas da utopia
Numa vida de espinhos que ferem minha carne
Fazendo gotejar meu sangue, engolido pela terra fria
Germinando flores já de si secas que nunca vêm a luz do sol

Sigo as tuas pisadas nesta vida de passagem
Sinto esta aura e descubro-te dentro de mim
Sei que és tu que estás por perto, vejo balouçar a ramagem
Saboreio a doce luz vinda do céu , neste deserto sem fim...

Fico só! Mesmo acompanhado, sem ti fico só!!!
Ouço vozes que se amontoam, olhos que me cheiram a Nada
Sorrisos vagos, conversas ocas e opacas
Corpos suspensos por uma alma e que um dia serão pó
Num mundo em que se me dirigem todas as facas
Por não ter jamais perto de mim a pessoa amada...